sexta-feira, 6 de março de 2009

um quarto no Inverno





como se,
à iminência do toque,
uma qualquer barreira de espaço
desalinhasse a noção de tempo
e o desmedido impulsivo desse as nossas formas ao etéreo;

e se o negrume que envolvesse esta constelação sem nome
se revelasse então um sepulcro,
não ficaria nenhum interstício teu por revelar.





do corpoabismo, que não sabe onde tem o seu reflexo*



1 comentário:

  1. hmmm...como uma banda sonora de um filme colorido e falsamente cénico, de 60's.
    A beber um martini, , num piano-bar de hotel, numa Copacabana em 1959, ao estilo MGM, ao som da voz melosa de uma desconhecida cantora brasileira.

    as minhas memórias televisivas de infância

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